quarta-feira, abril 30, 2008

Ah, as modernices

Já tinha ouvido falar aqui no coisinho. Uma espécie de comunidade onde descrevemos o nosso dia-a-dia, ou pequenas reflexões, ou o que raio nos vier à cabeça, de modo a que o resto da malta nos consiga seguir a qualquer hora do dia. Serve também para promover blogs e tudo o que se quiser, claro. Mas serve, sobretudo, a quem não tem nada para fazer na Web senão cuscar a vidinha alheia. No entanto lá aderi ao coisinho. Já que tenho Hi5 não vejo porque não aderir a isto, e se o Marco e o Aniceto estão a experimentar, porque não fazê-lo também? Logo se vê no que dá. E enquanto não me fartar podem acompanhar a minha alucinante vida através de uma barra lateral que está algures ali à direita, ou então clicando aqui.

Messenger, Blogger, Hi5 e agora Twitter. Ainda me faltam o MySpace e o Orkut para ficar mesmo, mesmo todo modernaço.

Na lista de "Coisas a Ver": Irina Palm


terça-feira, abril 29, 2008

Disclaimer n. 43.819.079

Aqui à atrasado (adoro esta expressão) publiquei um texto a exorcizar todo o azedume que tinha atravessado na garganta sobre a atribuição de um chorudo prémio a um tipo que cortou limousines ao meio e virou crateras ao contrário. Confesso: fui um bocado injusto, tanto com o Miguel Soares (o tipo em questão), como com o juri do tal concurso (BESPhoto). Com o primeiro talvez tenha sido demasiado ignorantemente intempestivo, já com o segundo fui algo benevolente. Eu explico. Talvez Miguel Soares seja mesmo um valente artista. Não dos melhores que já vi, mas não tão mau como eu dava a entender no supracitado texto. É um manipulador de imagens muito competente e um animador gráfico exemplar e tudo e tudo. Pronto, já elogiei o jovem. O que não percebo é como alguém escolhe a série retarC e a série Liine em detrimento das séries Mosaic e Palindrome - estas sim, são daquelas coisas de artista passíveis de provocar um certo grau de embasbacamento a quem as visiona.

Agora a sério: Miguel Soares sabe o que faz. Nota-se já anda nisto de ser artista há tempo suficiente para não ter aquela arrogância estúpida de miúdos que acham que sabem tudo sobre tudo e desatam aos tiros contra tudo - tudo, tudo não, apenas contra algumas coisas - o que não entendem.
Já agora, quero agradecer ao João Caeiro que deixou o seguinte comentário ao tal texto do azedume "http://migso.net/". Só não sei o que ele queria dizer com isto: se era um irónico "Se achas isso, hás-de ver o resto" ou um estalo do género "Opá, tu cala-te e aprende". Seja como for, obrigado João.

Mesmo assim, e se estivesse no lugar dele - do Miguel Soares -, penduraria uma ampliação do tal cheque na minha sala com a inscrição "Ganhei isto sem sair de casa e só mexi a mão direita".

sexta-feira, abril 25, 2008

Entrando no espírito da coisa...


Rage Against The Machine - Freedom

A Galeria também foi actualizada segundo o mesmo contexto: Manisfestação de 28 de Março de 2008

quarta-feira, abril 23, 2008

Quem me dera fazer o mesmo a tanta coisa!

Com excepção de um ou dois momentos no Herman Enciclopédia, este é sem sombra de dúvidas o ponto máximo da carreira de Herman José. A naturalidade com que faz as perguntas da praxe (quem é, de onde vem, o que faz da vida) aos concorrentes enquanto carrega cartuxos de zagalote é sublime.
Vejam e/ou revejam.



O resto do programa em questão está aqui e aqui. Vale a pena ver tudo, acreditem.

terça-feira, abril 22, 2008

Elevando o Nível Intelectual com... Diego Rivera

O Homem, Controlador do Universo - Palacio de Bellas Artes - Cidade do México, México


Nascido Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez, foi pintor (especialmente muralista), comunista (especialmente revolucionário), amante (quem viu o filme Frida sabe do que falo) e bebedolas na quinta casa (viva la tequilla). Pintou mais de quatro quilómetros quadrados de murais um pouco por toda a América, com especial incidência no seu México natal, é claro. Provocou a fúria dos comunistas russos porque se envolveu em políticas anti-soviéticas e pôs Nelson Rockefeller a espumar da boca quando pintou Lenine num mural que ainda hoje era suposto colorir o hall de entrada do seu Rockefeller Center em Nova Iorque. O mural representado ali em cima é, aliás, um remake do mural que Rockefeller mandou destruir por Rivera não querer apagar Lenine. Foi acima de tudo um revolucionário de idéias próprias. Uma autêntica raridade, portanto.


As Mãos Da Natureza Oferecendo A Água (Água. Origem da Vida) - Parque Chapultepec. Cidade do México, México (Central hidráulica de elevação de águas)


O uso de cores berrantes punha-o ao lado dos milenares artistas aztecas, ao passo que as figuras de contornos simples e fortes atirava-o para a Europa cubista/impressionista dominada por Pablo Picasso, Paul Cézanne e Georges Braque. Pintou quase sempre em mural porque achava que a Arte era algo demasiado bom para ficar fechado em galerias ou colecções inacessíveis para a maior parte das pessoas. A Arte seria para todos e não para alguns.
Foi um dos maiores e mais controversos artistas contemporâneos. Morreu em 1957 e deixou-nos centenas de coisas como estas que aqui vêm. Há coisas fantásticas não há?



Pintando um Fresco, Mostrando A Construção De Uma Cidade - San Francisco Art Institute, San Francisco (E.U.A.)

segunda-feira, abril 21, 2008

Leiria 4 - SCP 1: As bestas que há 4 dias eram bestiais e vice versa.

Bom, se é para perder é para se perder como deve de ser! Assim, com quatro bujardas no focinho, isso é que é perder à homem! Abomino quem perde por um golo. Abomino. Significa que a equipa perdedora podia ter empatado e só não o fez porque é suficientemente incompetente para se deixar perder pela margem mínima. Quem está a perder um jogo tem que se lançar para a frente para dar a volta ao resultado mesmo correndo o risco de papar com mais um ou dois. Foi isso que a lagartagem fez ontem e na quarta-feira. Com resultados completamente díspares, é certo. Enfim... That's life.

Por outro lado acho um piadão monstruoso a equipas como a União de Leiria, cuja existência tem como razão máxima 4 jogos por temporada: contra o Sporting e contra o Benfica. Perdem com Desportivo das Aves, Boavista, Leixões e quem mais vier, mas chega o Sporting ou o Benfica e eis que os leirienses levantam a cabeça e jogam como os homens. Acho que devia ser feito um estudo qualquer sobre este tipo de comportamento bizarro.



P.S.: Este está a querer que lhe aconteça o que aconteceu ao outro "iluminado" da opinião pública chamado Rui Santos. Ai está está!

domingo, abril 20, 2008

Cinema: I Am Legend


Já tinha lido muitas críticas a este filme e considerei-as, e ainda as considero, todas válidas. É practicamente um remake hollywoodesco do 28 Dias Depois. Não acrescenta nada de novo: encontramos Will Smith a viver numa Nova Iorque tão deserta que o homem passa os dias a caçar veados na 5ª Avenida a bordo de um Mustang GT500, com a preciosa ajuda da sua cadela Samantha. Tudo porque alguém tentou curar o cancro e criou um vírus, que através de algumas mutações, infectou a população humana tornando-os numa espécie de cães de caça raivosos e sensíveis a raios ultravioletas. Não vou contar o resto da história para não estragar a coisa a quem não viu. Mas estamos aqui é para criticar, portanto vamos a isso: os monólogos de Smith com os manequins que ele próprio planta no videoclube são deliciosamente tristes - mostram um homem extremamente carente de contacto humano, muito, muito perto da loucura - e são bastante verosímeis. Os humanos infectados, apesar de serem demasiado computorizados também parecem verosímeis, se considerarem Gollum verosímil. O que não é verosímil de certezinha absoluta é haver alguém que, ao conhecer o som de Damien Marley, nunca tenha ouvido falar do pai Bob. Só por isso, e pelos fracos efeitos dos humanos infectados, leva um 2.5 em 5 pontos possíveis. Mas não vão por mim. Vejam o filme, se não viram, e digam-se o que acharam. Não é uma obra prima, mas há muito pior por aí espalhado.

sábado, abril 19, 2008

Novidades na Galeria

Para muita gente não é segredo nenhum: tenho uma paixão assolapada pela Sónia Tavares dos The Gift. Não sei se é a expressividade ou a voz, a verdade é que a rapariga caiu-me no goto logo depois de ver a primeira versão do videoclip de Ok, Do You Want Something Simple?. Sim, existe uma primeira versão, esta é a segunda. Já agora, se alguém souber onde poderei arranjar essa primeira versão que me diga, sim? Oferece-se recompensa. Como eu estava a dizer, a rapariga caiu-me no goto há muito tempo e agora, finalmente, lá consegui sacar-lhe umas fotografias decentes. Sei que haverá mais oportunidades, mas por enquanto contento-me com estas. Aos interessados em verem essas tais fotografias, é só clicar ali ao lado, no botão da Galeria.

Disclaimer: Estava a cerca de 30 metros de distância, com a luminosidade típica de concerto, e com a minha 70-300 com f/3.5 esticada ao máximo - o que fez subir o f/stop até 6.3 -, ISO 400 e uma velocidade de 1/100 ou 1/60 de segundo. Estarem a ver qualquer coisa já é por si só um quasi-milagre.

sexta-feira, abril 18, 2008

BESPhoto, ou como desperdiçar dinheiro dos accionistas

Tenho para mim que os concursos de fotografia, segundo os parâmetros mais usados, são uma autêntica treta. Antes de mais, e porque dependem do julgamento de um punhado de pessoas escolhidas para esse efeito, são subjectivos. Não duvido que haja por esse mundo fora muito juri sem gosto estético nenhum, ora, sendo o próprio gosto subjectivo, qualquer escolha é, portanto subjectiva. Depois porque, quer queiramos quer não, há influências de lobbys. Sejam esses concursos de pequena ou grande dimensão, o lobby está lá para apadrinhar e dar palmadinhas no rabo a um ou dois concorrentes "especiais".


Recentemente, num concurso chamado de BESPhoto, foram atribuídos 25 mil euros a um conjunto de fotografias de crateras viradas ao contrário e mais umas de limousines. As fotografias das ditas crateras nem sequer foram tiradas pelo artista vencedor (segundo o próprio, alugar um helicóptero para fotografar as crateras teria sido um desperdício de meios - então o que será dar 25 mil euros a um gajo destes?!) e não sei se as das limousines o foram. O que importa aqui é que o vencedor, que apesar de ter um curso de fotografia não pratica, arrebanhou 25 mil euros a outros que fotografam, em trabalho ou por simples gozo. Este texto explica melhor esta situação. Claro que esta causa "pseudoartística" tem apoiantes. Há quem diga que o convencional é aborrecido e que as fotografias em causa são tudo menos convencionais; que o concurso em causa não é um World Press Photo e portanto não estava a concurso a fotografia documental. Tudo bem. Querem fotografia não documental e pouco convencional? Então tomem lá: Cristina-O. Por exemplo. E se nos passearmos pelo deviantArt, 1000imagens ou Olhares vamos encontrar centenas ou mesmo milhares de artistas assim, não documentais, pouco convencionais e bem mais... enfim, artistas. Então porquê doar - porque considero uma doação e não uma atribuição - 25 mil euros a um gajo que saca fotos do Google e as vira de cabeça para baixo?! Se é para continuar com essa palhaçada, uma vez que já é a quarta edição, mudem o nome do concurso para, sei lá, BESPseudoPhoto ou algo do género.



Não é novidade nenhuma, tenho algumas fotografias minhas - tiradas por mim - emolduradas e penduradas no meu quarto. Por vezes, não tantas vezes assim, olho para elas e digo para mim mesmo "porra, pá, tu até tens jeito para esta merda". Pergunto-me se Miguel Soares (o tipo em quem tenho estado a descascar) tem alguma dessas crateras emoldurada e pendurada na sala. Imagino que não. Creio piamente que no lugar das "suas" fotografias deve ter antes uma ampliação do tal obeso cheque.
Era o que eu fazia.

quinta-feira, abril 17, 2008

The Gift + Orquestra Metropolitana de Lisboa, cortesia da CGD


Pelos vistos os bancos não servem só para depositar dinheiro, também servem para organizar bons concertos. Este foi um desses casos. Apesar de ser de entrada livre, o aparentemente simples acto de reservar bilhetes para o dito espectáculo tomou contornos épicos (lugares muito limitados e uma expectante audiência), mas a coisa lá se arranjou. A sala do dito não também augurava um grande concerto: a Arena de Évora, ao contrário do Campo Pequeno, não é tão versátil ao ponto de permitir grandes espectáculos musicais. Mesmo assim lá fomos. Orquestra no sítio. Entram os Gift e siga a música.

Poder-se-ia pensar que o facto dos Gift se terem juntado a uma orquestra era um óbvio sinal da exaustão da banda, ao estilo de Xutos & Pontapés, G.N.R, Scorpions e derivados. Mas não. Neste caso em particular não foi uma orquestra adaptada aos Gift, mas sim uns Gift diferentes, orquestrados, como uma extensão erudita do estilo demarcadamente pop-electrónico do grupo de Alcobaça. Quero com isto dizer que The Gift e a OML combinam tão bem como um CD de Postishead numa noite chuvosa enquanto se conduz languidamente por uma estrada deserta, ou pelo contrário, um concerto de Jamiroquai numa tarde de sol. E foi mesmo assim, dependendo das diferentes músicas: umas mais intimistas, outras declaradamente dançáveis, mesmo com orquestra, mas todas de uma grandiosidade assombrosa.

Nuno Gonçalves, sempre muito atarefado entre piano, caixa de ritmos, sintetizadores e acordeão, entre os quais ia saltitando alegremente, agradecia com toda a certeza o enxerto de mais um par de braços. Sónia Tavares esteve, como sempre, igual ao que se conhece: dança, faz caretas, arranca gargalhadas à audiência e canta que se farta. Tudo, claro, envergando mais um daqueles vestidos saídos de filmes timburtonianos.

Em suma, foi uma excelente noite de domingo. Parabéns aos Gift, à Orquestra Metropolitana de Lisboa e um muito obrigado à Caixa Geral de Depósitos. Não sei porquê, parece-me um bocado estúpido estar a agradecer a um banco, mas desta vez merece.


P.S.: Em tempo oportuno publicarei na Galeria algumas fotos dessa noite. Apenas aquelas que a distância e a fraca iluminação não estragaram, claro.

Terragen: criando mundos em menos de 7 dias


Conheci através do Obvious, como aliás conheço grande parte das coisas que a minha sagaz curiosidade me leva a procurar, uma pequena peça de software que permite gerar imagens foto-realistas de paisagens, sejam elas aparentemente terrestres ou de mundos nascidos da profunda imaginação humana. De básica utilização (não são necessários quaisquer conhecimentos de design gráfico), tem no entanto inúmeros parâmetros personalizáveis como os quais podemos brincar até eventualmente sair o que pretendemos. A texturização, quer da água quer da terra, é francamente aceitável e rápida, sendo ligeiramente mediocre a das nuvens, talvez porque não usei nenhum dos inúmeros plugins que existem a flutuar no ciberespaço (calculo que algum geek já tenha tratado do assunto). A verdade é que o programazito faz umas coisinhas engraçadas que, obviamente, vão ficando gradualmente mais engraçadas consoante as o tempo dispendido à volta do dito cujo. Chama-se Terragen, ocupa menos de 10 megabytes e aquela imagem que está ali em cima foi feita por mim ontem à noite em 15 minutos: 7 para a construção, 8 para renderização, bem menos do que Deus-Nosso-Senhor-Todo-Poderoso. A quem gostar de brincar com estas coisas, faça o favor de visitar o quartel-general do brinquedo.

5-3

Há qualquer de especial quando Sporting e Benfica se defrontam para a Taça de Portugal. Sente-se à partida um clima de final antecipada, de clássico intemporal com um longo historial de derrotas e vitórias que se perde na bruma dos tempos. Um clássico é sempre um clássico. Mas não há equipas que consigam fazer aquilo que Sporting e Benfica conseguem. Por pior que seja o momento de forma de cada uma das equipas o jogo será sempre, sem sombra de dúvida, emocionante. Daqueles de que se fala durante anos. Daqueles autenticamente lendários. Como se os fantasmas das antigas glórias de ambas as equipas tomassem de assalto os espíritos das actuais estrelas e os inflamassem, como se tornassem unos, como se não fosse só Liedson e Djaló mas sim Liedson e Yazalde, Djaló e Jordão, ou Di Maria e Eusébio, Rui Costa e Coluna. Há mesmo qualquer coisa especial quando até Nuno Gomes consegue marcar um golo de bonito efeito, ainda que simples, como nos velhos tempos pré-Fiorentina.
O facto de haver vencedor e vencido depois de um jogo assim é apenas um pormenor, uma simples nuance burocrática: alguém tem de perder. Mas soube tão bem gritar aqueles cinco golos! Alguém tem de ganhar. Ontem calhou ao Sporting. Só porque o Benfica não "nos" conseguiu levar para os penáltis. Aí a história era outra.

sábado, abril 12, 2008

À falta de melhor dou-vos música!


The Gossip - Listen Up (Radio Edit)

Esta Beth Ditto é cá uma personagem! Sim, Beth Ditto é aquela criatura com um vestido de lantejoulas a cantar em cima do balcão. E sim, é dela a voz dos Gossip. E que voz.

quarta-feira, abril 09, 2008

Gregos e troianos - a eterna luta de galos

Diz-se que não se pode agradar a gregos e a troianos ao mesmo tempo. Quer isto dizer que a cada cabeça pertence uma sentença e que na maioria dos casos diferem entre si. Há no entanto, num pequeno país de brandíssimos costumes, um canal de televisão que testa a veracidade do tal aforismo que opõe as finíssimas opiniões gregas aos bitáites troianos. E fá-lo (não sei porquê soa-me melhor a conjugação saloia fázio) colocando na grelha de programação para o mesmo dia programas para gente informada (Sociedade Civil, EuroNews, Eurodeputados, Universidades); programas para gente curiosa (National Geographic); programas para cinéfilos (Bastidores); programas para gente de palmo e meio (Zig Zag); programas para gente bem disposta (Dois Homens e Meio, Friends); programas para gente do desporto (Ténis 19º Estoril Open); programas para beatos e beatas (A Fé dos Homens); programas para aspirantes a dealers (Erva) e, finalmente, programas para debochados (Californication).

Ora, se mesmo assim os paneleirotes dos gregos não se entenderem com os marialvas dos troianos e continuarem às turras por dá-cá-aquela-palha não sei o que mais se poderá fazer. No meio não me meto eu.

* * *

Já que estamos a falar disto: na próxima Sexta-feira, Joe Satriani ao vivo na RTP2. À 1.30 da madrugada. Som bem alto, por favor.


Joe Satriani - Summer Song

Rabbit hole

Acabou de acontecer! Por um momento a realidade, ou aquilo que consideramos realidade, fundiu-se com a realidade existente na Caixinha Mágica. Por um singelo momento abriu-se um portal ectoplásmico, uma espécie de toca do coelho da Alice no País das Maravilhas, entre duas dimensões separadas por elementos bem físicos: a televisão e o real. Eu explico. Estava, e estou, a ver o Dois Homens e Meio na RTP2. Nisto, o sobrinho de Charlie Harper (Charlie Sheen) diz-lhe que encontrou uma página no Google sobre ele. Vai daí, entro no Google, escrevo Charlie Harper e voilá!

Qual é a admiração, pergunta o caro leitor. Nenhuma, mas foi um momento peculiarmente engraçado. Contado assim não tem grande piada, realmente.

(Sou tão patêgo que até irrito.)

segunda-feira, abril 07, 2008

Sensuality & Divinity



A Dança do Oráculo in 300

A melhor sequência visual do Cinema de 2007. Digam o que disserem. O que me faz espécie é como é que a homossexualidade entre os gregos imperava quando havia moças assim e ainda por cima a dançar desta maneira. Ah, já agora fica a informação: a menina chama-se Kelly Craig e tem as divinais medidas de 81-64-89. Não é perfeita perfeita, mas a perfeição é constantemente sobrevalorizada.

quinta-feira, abril 03, 2008

Vá de música para variar


Jamie Cullum - I Get A Kick Out Of You

E ainda o futebol...

Pode ler-se no Diário de Notícias de hoje que Cristiano Ronaldo foi ameaçado pelos seus "colegas" do A.S. Roma. Os jovens sentem-se humilhados e querem fazer-lhe uma "surpresa" no jogo da segunda-mão em Old Trafford. Antes de mais, ragazzi, a inveja é uma coisa muito feia. E se se sentem humilhados não o sintam por Cristiano Ronaldo ser um portento futebolístico e ter gozado convosco à grande: sintam-se humilhados por se sentirem humilhados. Se se sentem assim porque um vosso colega de profissão teve a determinação suficiente para tentar ser o melhor do mundo são estúpidos demais, até mesmo para o futebol. Deviam sentir-se assim por não terem tido essa determinação. Deviam sertir-se envergonhados e não humilhados. Deviam compreender que nem todos os jogadores são piores que vocês e deviam compreender também que por vezes aparecem génios, e esses sim deixam-vos, a vocês e à maioria, a milhas e milhas de distância e não há nada a fazer. Podem tentar lesioná-lo, sim. Mas já viram bem aquele cabedal? E mesmo assim se isso não vos demover pensem que atentar contra a integridade física do melhor jogador da melhor equipa inglesa, e principal candidato a melhor jogador do mundo, durante um jogo sancionado pela UEFA não será uma coisa muito inteligente. Ainda para mais porque primeiro fizeram ameaças. Se querem bater no miúdo façam-no e não andem para aí armados em queixinhas "Ai, ele fez aquela finta que nós não conhecemos! Isso é batota! Rebenta a bolha!"... Que figurinhas tristes.


P.S.: Não sei se já falei nisto, mas viram o golo do Deivid ao Chelsea? Foda-se, que grande golo.

It's not over until I say it's over...

"Se ganhasse o Euromilhões não deixaria de trabalhar: dedicar-me-ia de corpo e alma ao blogue. Seria esse o meu trabalho. Como o mundo é cruel e não é o blogue que me ajuda a sustentar a família, o Egosciente sofre bastante quando tenho muito trabalho.
Fases destas acontecem em todos os blogues, mas nunca tive um período tão apagado como este – já se notara em Fevereiro, notou-se ainda mais este mês.
Já deve ser a terceira ou quarta vez que escrevo um post para me justificar e pedir desculpa pela escassez de actualizações. Não gosto disso. Que não está a ser actualizado como dantes já vocês estão fartos de saber. Que eu lamento que isso aconteça é normal. Mesmo assim senti obrigação de me repetir.
Tenho observado noutros blogues que esse tipo de posts geralmente significa que se está a chegar ao fim. Quando os bloggers começam a engonhar, é sinal de que o entusiasmo dos primeiros dias esmoreceu e já não resta energia para prosseguir.
Nem sempre dei pulos de entusiasmo em cada dia destes últimos três anos de blogue, mas passei óptimos momentos e custa-me ver o Egosciente tão «abandonado».
Verei como correm os próximos dias. O pior que pode acontecer é eu largar o Egosciente e pedinchar um lugar como blogger convidado do Obvious. Talvez amanhã eu reveja este texto e pense para mim próprio: «Idiota. Devias era dormir em vez de escrever mais disparates». Seja como for, obrigado pela paciência. Vamos lá ver se consigo atinar."

Originalmente escrito por Marco, no Bitaites.

Claro que substituí a palavra Bitaites por Egosciente, mas de resto subscrevo esta conversa toda, até porque não faria melhor, por mais que tentasse. E como não tenho tempo para tentar sequer, mais vale roubar alarvemente estas pérolas que vão sendo deixadas a flutuar no ectoplasma cibernáutico (riso sinistro)!


P.S.: Que grande golo que Deivid marcou ao Chelsea. Mas porque raio é que ele não fazia aquilo quando estava no Sporting?! Mas que grande golo, sim senhor. Se não viram deviam ter visto.