sexta-feira, novembro 21, 2008

A morte da Byblos

Quando, há uns anos atrás, andava a espiolhar a web à procura de uma alternativa viável à fnac on-line que me permitisse o fornecimento ocasional de livros dei de caras com a Byblos. Fiquei boquiaberto, confesso. Tinha tudo o que eu queria e mais barato que as alternativas. Um oásis. Custou-me acreditar que aquilo fosse mesmo de origem portuguesa. As encomendas chegavam a horas e em excelentes condições. Porreiro. E agora afundou-se. Agora vemos o engravatado administrador dizer a meio do Jornal da Noite que o "sonho se transformou em pesadelo". Junta-te ao clube, pá. Senti alguma pena, no entanto. Pensei que o mundo das compras on-line ficara bem mais pobre. Mas vamos lá ver uma coisa. Pára tudo. Então, mas a líder de vendas on-line, a livraria que quebrou barreiras, que usava armazéns mecanizados, que era um farol no meio da tempestade de livrarias on-line rascas rebentou porquê? O Pedro Vieira explica porquê. Ele, que pelos vistos esteve no epicentro de tudo o que se passava na Byblos, explica o naufrágio timtim por timtim. E é pena que um excelente navio com um plano de navegação tão bom seja engolido por um mar de sargaços que os seus próprio capitães criaram.

1 comentários:

mfc disse...

Os anticorpos, normalmente, estão dentro de nós.