sábado, junho 30, 2007

Que belo petisco...

Fotografia: L. Romudas

quarta-feira, junho 27, 2007

Auto-retrato #1


Na falta de melhor assunto, hoje aqui me têem. Moi méme! E já é uma valente sorte!

Fotografia: L. Romudas. Modelo: L. Romudas... What else?

terça-feira, junho 26, 2007

Ora toma lá!

Já tentei fazer aquilo com os dedos dos pés mas não consigo. Não sei se é por causa das garras se é mesmo falta de jeito. Ou então uma mistura das duas.

Fotografia: L. Romudas. Modelo: o pé direito da Ângela Fortes.

segunda-feira, junho 25, 2007

Assim ainda te magoas, rapaz!


Fotografia: L. Romudas. Guarda-redes William numa posição pouco ortodoxa durante um Sporting-Boavista da época passado. Sim, ganhou o SCP.

domingo, junho 24, 2007

Ganda máquina!


Fotografia: L. Romudas. Pipas e o Ferrari de alguém em Milfontes ainda no ano passado.

sexta-feira, junho 22, 2007

Playstation ancestral


Fotografia: L. Romudas

quarta-feira, junho 20, 2007

Texto revolucionário

Este texto era para ser revolucionário. Era suposto ter uma qualquer revelação bombástica que fizesse o leitor explodir de entusiasmo. Era suposto ter uma daquelas revelações tão simples que nunca pensámos que seria possível algo tão complicado ser assim tão simples. Tinha pensado num texto em que essa tal revelação se formasse na mente do leitor como por encanto, sem ele se aperceber, para depois ficar boquiaberto durante uns segundos enquanto reflectia sobre o assunto. Era para ser um daqueles textos que ficam na primeira página de um blog durante semanas seguidas, e em que a caixa de comentários se transforma num fórum ou até numa sala de chat, lenta e aborrecida, mas fervilhante de opiniões construtivas e boas ideias.
Estão a ver o estilo?

Epá, isto ia ser um texto mesmo revolucionário!
Mas afinal nunca passou disso mesmo: do “ia ser”.
Eu, por exemplo, ia sendo arquitecto, mas só consegui chegar ao 12º ano, com uma média miserável e sem a matemática feita. Tal como este texto, o ideal era bom, mas a sua realização nunca passou de uma tremeluzente miragem.
Podia ter-me esforçado e ter feito a matemática, não é? E também podia ter-me esforçado e ter pensado numa ideia brilhante para elevar este texto ao estatuto de “texto revolucionário”, que era essa, afinal, a razão da existência deste dito cujo. O problema é que estou cansado. Extenuado, esgotado, exaurido fisicamente, o que se reflecte de sobremaneira na minha capacidade imaginativa, e penso, assim acontecerá com todos. A verdade é que este texto não é revolucionário simplesmente porque as condicionantes exteriores a ele não lho permitiram ser.

É, contudo, um bom texto. Bem redigido, bem pontuado, fluído, enfim, bem construído. E mais importante que tudo: existe. Sem grande conteúdo à primeira vista, é certo, mas existe. No entanto, não é à primeira vista que nos apercebemos da verdadeira natureza das coisas, pois não?

E aqui está a desejada revelação: este texto lembra-me todas as pessoas que conheço.
Lembra-me, principalmente, a mim mesmo.

segunda-feira, junho 18, 2007

Campismo Selvagem


Era mesmo campismo selvagem. Dormir no chão, acordar com bicheza por todo o lado, comer uma carpa acabada de pescar, e mal cozinhada como o raio, num prato infestado de formigas e depois cagar em pé, isso é perfeitamente suportável. A Playstation e o som é que não podem faltar!

Fotografia: L. Romudas

domingo, junho 17, 2007

Sem título aparente #4


Fotografia: L. Romudas

sexta-feira, junho 15, 2007

Que dia de cão... "Mas como, se os cães não fazem nada?" Pronto, que dia de m#&%@! "Ah, pronto assim está bem..."

Obras. Agora estou a trabalhar nas obras. É assim a vidinha. Num dia somos técnicos de qualidade e no outro andamos a puxar cabos de 65 mm (de espessura) auto-estrada afora debaixo de um sufocante calor húmido e de nuvens de pó e mosquitos. Depois de um dia árduo de trabalho sabe bem chegar a casa e ligar a televisão para ver que Joe Berardo continua sem saber o que fazer ao dinheiro. E sabe também bem visitar a nova coluna de links que arranjei: a Tiras Frescas. Um verdadeiro tónico pós-laboral. Procurem ali do lado esquerdo... mais abaixo... mais abaixo... aí mesmo!

quinta-feira, junho 14, 2007

Sem título aparente #3


Fotografia: L. Romudas

quarta-feira, junho 13, 2007

Vícios

Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito") é uma tendência habitual para certo mal, sendo oposto à virtude.

Este pressuposto não podia estar mais errado. Primeiro porque um vício nunca é mau. Só o é quando gera problemas, quer sejam de saúde, económicos ou sociais. Devem querer um exemplo, não é? Ora cá vai: um tipo que esteja viciado no jogo. Se for ganhando carradas de dinheiro o vício é benéfico para ele. Mas quando começa a perder tem de saber desistir a tempo de não se enterrar num monte de dívidas, o que, regra geral não acontece e é aqui que o vício do jogo se torna um problema grave.

Todos temos vícios. Seja ele fumar, roer as unhas ou beber perfumes caros, todos temos pelo menos um vício. Não me digam que não. E se disserem chamo-vos logo mentirosos de primeira água! Todos temos vícios porque precisamos deles como do ar para respirar. Precisamos do escape que os nossos vícios nos proporcionam. Precisamos da sensação de eles nos oferecem para conservarmos a nossa sanidade mental. Quer vivamos numa metrópole, quer numa aldeia de 20 habitantes, os nossos vícios são os nossos melhores amigos, e servem tanto para relaxar como para "agitar" o nosso eu interior. Precisamos e precisaremos sempre deles. Os vícios nunca nos tornarão melhores pessoas. Simplesmente nos tornam mais pessoas.

Mas é preciso ter cuidado, claro, para o vício não se tornar uma obsessão. Vício é vício, obsessão é completa e total dependência. É preciso não confundir. Por exemplo, não podemos por um toxicodependente no mesmo saco que um viciado no jogo ou que um fumador. Os dois últimos são viciados, e apesar de estarem de alguma forma dependentes do seu vício, não passa de pura psicologia, enquanto um heroinómano, está física e psicologicamente dependente da sua dose diária de cavalinho. Já viram um fumador cheio de dores, a vomitar e com febre porque não fumou o seu cigarro depois de almoço?

A sociedade em que vivemos tende a diabolizar os vícios, e até mesmo, a desprezar quem os tem. Na verdade apenas tenta substituir os nossos vícios pelos vícios dos outros. Não fume, não beba. Vá correr no parque. Faça exercício. Faça isto, faça aquilo, mas não faça isto nem faça aquilo porque senão ainda morre. Ai sim?... E depois? Conheço um gajo que durante toda a vida praticou desporto. Jogava à bola, fazia jogging e para além de não fumar também não bebia. Uma vez, a meio de uma peladinha com uns amigos deu-lhe uma coisinha má e ia-se ficando a caminho do hospital. Mas até esse gajo é viciado. Em desporto, mas é um viciado como outro qualquer.

Nunca acreditem em alguém que diz não ter vícios. Ou é mentiroso compulsivo, ou o vício é tão vergonhoso que não pode contar, ou então ainda não tomou consciência de si próprio.
Ou então é uma criança de 6 anos e não sabe o que é a palavra vício.

Tudo o que é demais faz mal, não é? Mas sabe tão bem. A questão é que há vícios prejudiciais e vícios menos saudáveis, mas todos, todos sem excepção, podem levar à morte. Podemo-nos engasgar a roer uma unha, a ninfomaníaca pode cair da cama e partir o pescoço, o viciado em jogo pode ser apanhado a fazer batota e levar um tiro na tromba, mas também pode acontecer ao fumador compulsivo morrer atropelado por um viciado no trabalho, que também era alcoólico e morreu com um cancro no cérebro.

Para quê preocuparmo-nos demasiado?

segunda-feira, junho 11, 2007

Novo Circo de Shangai: não tentem isto em casa, por favor!




Só de olhar já me doem as costas...

Fotografia: L. Romudas

domingo, junho 10, 2007

"Pássaros" aterram no terródromo de Arraiolos



































Fotografia: L. Romudas

sábado, junho 09, 2007

A inveja, esse costume tão português.

A inveja é uma coisa muito feia, diz-se. É mentira. Desconfiem sempre de alguém que diz isso como se soubesse o que está a dizer. Se o diz assim é porque para ele a inveja é uma coisa mesmo feia e todos sabemos o apetite voraz que o ser humano tem para coisas feias. A bem dizer, é ignorante: confunde inveja com cobiça. A inveja não é uma coisa feia. Feia é a cobiça. Por exemplo: se cobiçar o talento de alguém é porque quero ser ele (ou ela) e se cobiçar a mulher dele (ou dela) é porque quero aquela mulher, mas se invejar o talento dele (ou dela) é porque quero ser como ele (ou como ela), é porque admiro essa pessoa e quero melhorar o suficiente para ao menos lhe chegar aos calcanhares. E se invejar determinado gajo pela mulher que tem é porque gostava de ter uma daquele género e não propriamente aquela, percebem?

E é bom admitirmos que temos inveja de alguém. Com este texto simplesmente provo que tenho uma certa inveja do Rui Zink, não por ter publicado livros, não por ser uma figura pública, não por ser professor, nem sequer pelo dinheiro que tem. Tenho uma certa inveja do Rui Zink pela maneira como escreve e sobre o que escreve. Só li um livro dele, é certo, mas gostei tanto daquela maneira simples, banal e terra-a-terra com que escreve que de certa forma me inspirou a fazer o mesmo: escrever as reflexões que vamos tendo ao longo dos dias que passam, sejam elas sobre o sentido da vida ou a diferença entre uma mini Sagres e uma mini Super Bock (Sagres 4ever).

Outro gajo de quem tenho uma inveja do caraças é o habitante deste espaço aqui. E habita este também, e este. António Pedro Valente Valente (não, não me enganei, é mesmo o nome dele, o que querem que eu faça?). E não o invejo por trabalhar para um dos principais jornais diários. Invejo-o pelo talento. Um talento tão grande que só é ultrapassado pela própria altura: um metro e noventa e tal, por contas baixas. Pensando bem, até na altura ele tem sorte, pois que maior pesadelo terá um repórter fotográfico que não seja não conseguir fotografar determinado evento por não ter contacto visual devido à baixa estatura e a multidões? Além disso, adoro ir ver concertos com ele. Quando nos desencontramos é relativamente fácil descobri-lo no meio da maralha de gente.
Mas é mesmo bom fotógrafo. Além de bom professor, bom mentor e bom amigo.
Que homenagem esta, ein? Não estavas à espera, pois não, Tó?

Resumindo: tenham inveja. Tenham inveja de quem admiram e queiram ser como eles, ou melhores, nunca deixando de ser vocês mesmo. Tenham inveja porque ao terem inveja estão a aprender com o invejado. Tenham inveja e assumam-no, não com malícia e falso desprezo, mas com sinceridade e admiração. Tenham inveja de alguém porque provavelmente alguém também terá inveja de vocês e isso é impagável.


Fotografia e texto: L. Romudas

sexta-feira, junho 08, 2007

Hoje tenho andado assim:


Em farrapos. Pá, um gajo levanta-se cedo para trabalhar, depois chega a casa e ainda tem que ir fazer um biscatezito até à hora de jantar, depois de jantar pega na máquina fotográfica e anda de um lado para o outro durante uma hora e meia aos "tiros", depois disso tudo senta-se um bocadito a beber umas jolas com os artistas e quando olha para o relógio são uma ou duas da manhã mas não se vai deitar porque depois de quatro ou cinco médias já lhe passou o cansaço e ainda bebe mais quatro ou cinco. E no outro dia, claro, recomeça tudo de novo. E no dia a seguir outra vez.
Até que chega o dia de hoje e um gajo anda em farrapos.
Estes jovens inconscientes...

Fotografia: L. Romudas

quinta-feira, junho 07, 2007

Resumo dos últimos três dias

Segunda-feira, Vento Suão, João Paulo "Sapo" a vibrar nas percussões.


Terça-feira, Terras de Rayo, Ângela Fortes a bombar no violino.


Quarta-feira, Zebra, Toni e Nuno em pleno devaneio musical.

Fotografia: L. Romudas

quarta-feira, junho 06, 2007

E para não variar, mais uma fotografia de um excelente músico


Fotografia: L. Romudas. Henrique Leitão em plena performance na actuação dos Terras de Rayo em S. Pedro da Gafanhoeira, no passado dia 2 de Junho.

segunda-feira, junho 04, 2007

E ontem, aqui em Arraiolos, foi assim:

Tablao do Fado

Pela companhia de dança Amalgama com a participação especial de Cidália Moreira e seus músicos.




"Ora são negro, ora fogo, ora lamento, ora exaltação.

São lágrimas e sange, água, terra e furacão.
São terra que espera... espera terna. Trovão.
São tudo num calor duradouro, a certeza da fuga e do retorno. São ânsia e abundância do viajante, a saudade que resiste,
a alegria constante de quem se cansa de estar triste. "
Amalgama












É um dos poucos seres vivos, de uma geração de raça e genuidade, uma Mulher de infindável valor, uma Voz inimitável, que vibra na profundidade do nosso sentir. Cidália Moreira eterniza o fado reunindo em si mesma a síntese da Alma Lusitana.









Dançar o fado docemente entrelaçado no flamenco... Encontrar a alma que vive de boca em boca, de peito em peito, deambulando de guitarra em guitarra e de corpo em corpo.





Essa alma como um destino flamejante, um nó fraterno e original que se une num abraço quase esquecido por ser tão antigo e primeiro.





Tablao do Fado - uma procura de raízes, essências.
Uma celebração levada ao rubro, ao negro, para vir a ser transparente e por inteiro, tanto pelo que o fado e o flamenco são, como pela vontade de os nossos corpos o serem.


Fotografia: L. Romudas.
Textos: Amalgama


* * *

Sim, estou a fazer publicidade gratuita e não, não trabalho para nenhuma das pessoas envolvidas no espectáculo, mas não me importava. Todos extravasam talento, incluíndo os músicos de quem infelizmente não tenho imagens dignas de publicação.


domingo, junho 03, 2007

É tudo uma questão de escalas...


Fotografia: L. Romudas

sábado, junho 02, 2007

Músicos & Músicas

Fotografia: L. Romudas. Jorge Pires no baixo eléctrico e Ângela Fortes no violino. Grande músico e grande música.