Eu sei, eu sei: outra crítica ao estilo de vida do século XXI. Mais um bocado e pareço o Velho do Restelo opondo-se a toda e qualquer inovação ou novidade. A todas não, mas a algumas oponho-me, sim. E esta é uma delas. Ora dois simpáticos pombinhos juntam os trapinhos e ZÁS! vai tudo de máquina digital em punho (malvada tecnologia!) a sacar fotografias e videos da cerimónia quando os noivos, eles próprios, pagaram um balúrdio a uma equipa de fotógrafos profissionais para o fazer! E pior, a pequena máquina de bolso (coitada, ela só quer tirar fotografias) chega mesmo a ter o papel principal numa espécie de exibição de status social pós-choque tecnológico. É cómico, mas chega a ser verdadeiramente patético.
Hoje em dia, para onde quer que vamos a sacaninha da máquina fotográfica tem que lá estar sempre. As maravilhas que visitamos, as horas passadas com os amigos à roda de uma mesa, as férias de natal, de verão e de carnaval já não são admiradas e contempladas no local e no tempo devido, mas sim uns dias depois, em frente a um qualquer computador ou televisão. E isso é muito triste. Chega-se mesmo a abdicar da pura diversão em detrimento de recordações daqueles momentos. Mas recordação de quê, se anda tudo de máquina em riste a tentar encher o cartãozinho de memória com imagens que afinal não têem sentido nenhum?
E agora vocês dizem "ah, e tal, mas tu também andas sempre com a máquina atrás e agora 'tás p'raí a falar dos outros". Sim, é verdade, ando sempre de máquina atrás, mas quem me conhece sabe bem que chega a uma altura em que a minha mais-que-tudo Nikon D70s com a lente Sigma 28-300 mm, ou a Nikkor 17-70 mm, vai para dentro do saquinho descansar que o resto do dia ou da noite é para mim e para quem estiver comigo. É ou não é?
"Turns out not where
but who you're with
That really matters..."
Hoje em dia, para onde quer que vamos a sacaninha da máquina fotográfica tem que lá estar sempre. As maravilhas que visitamos, as horas passadas com os amigos à roda de uma mesa, as férias de natal, de verão e de carnaval já não são admiradas e contempladas no local e no tempo devido, mas sim uns dias depois, em frente a um qualquer computador ou televisão. E isso é muito triste. Chega-se mesmo a abdicar da pura diversão em detrimento de recordações daqueles momentos. Mas recordação de quê, se anda tudo de máquina em riste a tentar encher o cartãozinho de memória com imagens que afinal não têem sentido nenhum?
E agora vocês dizem "ah, e tal, mas tu também andas sempre com a máquina atrás e agora 'tás p'raí a falar dos outros". Sim, é verdade, ando sempre de máquina atrás, mas quem me conhece sabe bem que chega a uma altura em que a minha mais-que-tudo Nikon D70s com a lente Sigma 28-300 mm, ou a Nikkor 17-70 mm, vai para dentro do saquinho descansar que o resto do dia ou da noite é para mim e para quem estiver comigo. É ou não é?
"Turns out not where
but who you're with
That really matters..."
4 comentários:
Desculpa lá mas não é bem assim
Ah e tal não é bem assim...vem para aqui dizer mal do Luisinho e depois nem tem coragem de por o nome...deve ter medo pois claro...um grande coninhas é o que é...O Luís tem razão sim...é verdade que anda sempre com a sua maquina em punho a tirar excelentes fotas, mas assim que chega a hora da maluqueira e principalmente das minis, uiui, não à quem o pare...a maquina vai direitinha para a saquito onde fica so e abandonada...e o Luís é sempre a gastar....lolol...Beijinhos
Não é fotas, fotos...lolol...peço dscp por este pequeno erro...
Concordo básicamente com tudo, mas como li o comentário anterior já percebi a minha duvida, porque eu ia dizer precisamente que tu também, ao que parece estás sempre com a tua máquina fotográfica em riste! E aqui no casório também, eheheh!!!
Mas fazes bem porque eu tb ando sempre com a minha desde à uns anos a esta parte, mesmo antes de ter uma digital!!!
Beijinho
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