"«Amo-o. A minha vida, a minha felicidade, tudo depende de si! Perdoe-me esta confissão, mas não podia sofrer mais em silêncio. Espero de si mais compaixão que amor. Apareça hoje às oito da noite no velho pavilhão. Acho desnecessário escrever o meu nome, mas não receie o anonimato: sou jovem e atraente. O resto que lhe importa?»
Depois de ler esta carta, Pavel Ivanitch Vikhotsev, homem casado, de moral saudável, encolheu os ombros e coçou a testa, confundido.
«Mas que diabo vem a ser isto? Enviar carta tão estranha... e estúpida a um homem casado! Quem será a autora?»
Pavel Ivanitch virou e revirou a carta, leu-a mais uma vez e cuspiu."
Depois de ler esta carta, Pavel Ivanitch Vikhotsev, homem casado, de moral saudável, encolheu os ombros e coçou a testa, confundido.
«Mas que diabo vem a ser isto? Enviar carta tão estranha... e estúpida a um homem casado! Quem será a autora?»
Pavel Ivanitch virou e revirou a carta, leu-a mais uma vez e cuspiu."
Anton Tchekhov - Contos e Novelas
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