Este blog é talvez o único que, ao falar de quando em vez sobre cinema, se escusou a fazer qualquer comentário à entrega dos Óscares 2008. Primeiro porque não vi grande parte dos filmes nomeados para o concurso, com as excepções de "A Bússula Dourada", "Promessas Perigosas", "Gangster Americano", "Elizabeth- A Idade de Ouro" e "Ultimato (Bourne)". Depois porque não tenho grande consideração pelo juri da Academia de Cinema Norte-Americana. O pior é que nem encontro muitas razões para esta falta de credibilidade, simplesmente não gosto deles, pronto. Considero o Óscar um prémio demasiado valorizado, demasiados flashes, demasiado glamour a pavonear-se na passadeira vermelha, em suma, um prémio tipicamente americano, com tudo o que esse facto comporta. E depois parece que a Academia (a grandiosa e opulenta Academia) tem fetiches com certos e determinados artistas e ódios de estimação por outros, como por exemplo Tim Burton que só foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme de Animação com "A Noiva Cadáver". E mais: porque raio, por exemplo, deram o Óscar de Melhor Realizador (pois, tem que ser em maiúsculas quando se fala de Óscares) a Scorcese pelo "The Departed" quando tem obras muito melhores como "Taxi Driver" ou "Gangs de Nova Iorque"?! Por falar em "Gangs de Nova Iorque", nesse ano (2003) a Academia preferiu premiar "Chicago" com o Óscar de Melhor Filme e deixou Scorcese e os seus "Gangs" a secar no estendal. Pergunto-me se nesse ano o Filipe La Féria faria parte do juri. Não, não tenho nada contra musicais, mas considero "Moulin Rouge" muito superior a "Chicago".
Na verdade não tenho nada muito concreto contra a Academia e os seus Óscares, mas não gosto deles, não gosto, pronto. Imagino um juri composto por elementos da mais alta burguesia, tudo acima dos 60 anos, gordos, carecas, barbudos, fumando charutos bafientos e bebendo grandes copanázios de brandy à lareira envergando roupões com as suas iniciais bordadas, enquanto coscuvilham sobre este ou aquele actor, ou actriz, ou realizador, e decidem, qual Conselho de Pais Natal, quem se portou bem este ano.
Na verdade não tenho nada muito concreto contra a Academia e os seus Óscares, mas não gosto deles, não gosto, pronto. Imagino um juri composto por elementos da mais alta burguesia, tudo acima dos 60 anos, gordos, carecas, barbudos, fumando charutos bafientos e bebendo grandes copanázios de brandy à lareira envergando roupões com as suas iniciais bordadas, enquanto coscuvilham sobre este ou aquele actor, ou actriz, ou realizador, e decidem, qual Conselho de Pais Natal, quem se portou bem este ano.
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