Ao ser-lhe atribuída a braçadeira de capitão em tão tenra idade poder-se-ia pensar que o jovem, por ser tão jovem, soçobraria debaixo do peso da responsabilidade de ter de capitanear um símbolo como aquele. No entanto o jovem não soçobrou; muito pelo contrário: cresceu. O jovem fez-se um homenzinho, pequeno de tamanho mas gigante em futebol, em garra, em vontade. O jovem tornou-se, na sua essência, um verdadeiro capitão.
Lembro-me do que suou para tentar fazer esquecer Fábio Rochemback, outrora patrão indiscutível das lides centrocampistas do Sporting. Já na altura comovia pelo seu empenho com apenas 18 anos. Lembro-me que chegou a fazer duas épocas em que jogou todos os jogos a titular e sem ser substituído. Sacrificou-se inúmeras vezes pela equipa, levou porrada de criar bicho, jogou em posições menos confortáveis mas deu sempre, sempre o litro. A jogar a trinco desaparece, nem se dá por ele. Nem por ele, nem por grande parte do meio-campo adversário. A extremo falta-lhe a velocidade de Pereirinha, mas sobra-lhe a visão de jogo, os passes certeiros e as desmarcações tão brilhantes e improváveis que só Liedson, o velho Liedson, as entende e prevê. Mas a "número 10", meus amigos, a "número 10" é um verdadeiro luxo. So lhe faltavam os golos. Aqueles golos cheios de classe típicos de um centrocampista experiente. Faltavam. Pretérito perfeito. Ontem apareceu um desses. Muita calma, muita classe no canto da área. Um breve olhar. Balanço no pé direito. Peito do pé na bola e aí vai ela. A rodopiar, a rodopiar, a rodopiar e, perante o olhar atónito do guarda-redes, o golo. Euforia. O sorriso rasgado de um miúdo que acaba de mostrar aos graúdos que já sabe fazer umas coisas engraçadas como eles. O miúdo-capitão está crescido, caramba!
Depois de Figo e Rui Costa duvido muito que João Moutinho não seja o "número 10" que a Selecção Nacional tanto precisa. Não há, meus caros (exceptuando os supracitados "cotas"), nenhum médio atacante português a jogar tanto e tão bem como o puto Moutinho. Não há! E a quem disser o contrário chamo-lhe logo ignorante, energúmeno, herege e borra-botas, e não necessariamente por esta ordem.
Lembro-me do que suou para tentar fazer esquecer Fábio Rochemback, outrora patrão indiscutível das lides centrocampistas do Sporting. Já na altura comovia pelo seu empenho com apenas 18 anos. Lembro-me que chegou a fazer duas épocas em que jogou todos os jogos a titular e sem ser substituído. Sacrificou-se inúmeras vezes pela equipa, levou porrada de criar bicho, jogou em posições menos confortáveis mas deu sempre, sempre o litro. A jogar a trinco desaparece, nem se dá por ele. Nem por ele, nem por grande parte do meio-campo adversário. A extremo falta-lhe a velocidade de Pereirinha, mas sobra-lhe a visão de jogo, os passes certeiros e as desmarcações tão brilhantes e improváveis que só Liedson, o velho Liedson, as entende e prevê. Mas a "número 10", meus amigos, a "número 10" é um verdadeiro luxo. So lhe faltavam os golos. Aqueles golos cheios de classe típicos de um centrocampista experiente. Faltavam. Pretérito perfeito. Ontem apareceu um desses. Muita calma, muita classe no canto da área. Um breve olhar. Balanço no pé direito. Peito do pé na bola e aí vai ela. A rodopiar, a rodopiar, a rodopiar e, perante o olhar atónito do guarda-redes, o golo. Euforia. O sorriso rasgado de um miúdo que acaba de mostrar aos graúdos que já sabe fazer umas coisas engraçadas como eles. O miúdo-capitão está crescido, caramba!
Depois de Figo e Rui Costa duvido muito que João Moutinho não seja o "número 10" que a Selecção Nacional tanto precisa. Não há, meus caros (exceptuando os supracitados "cotas"), nenhum médio atacante português a jogar tanto e tão bem como o puto Moutinho. Não há! E a quem disser o contrário chamo-lhe logo ignorante, energúmeno, herege e borra-botas, e não necessariamente por esta ordem.
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