Gosto de escrever. É um facto. Se o faço bem ou mal pouco importa, o que importa mesmo é que o faço. E, espante-se o caro leitor ou não, dá-me tanto prazer escrever como ler e reler o que escrevo. É como qualquer acto sexual tendo como única diferença essencial que o clímax, o momento em que digo "pronto, 'tá bom assim", pode chegar dias, semanas ou meses depois de o "baixar as calças". Não estou de modo nenhum a comparar a escrita com o sexo. Digamos que é apenas uma metáfora mas desta feita com o advérbio "como" entre as duas situações. No entanto não é só o escrever por escrever que me dá prazer. O assunto sobre o qual disserto e a maneira como o faço têm um papel tão ou mais importante como o facto de a minha parceira sexual usar tanga ou cuecas convencionais. Lá está o sexo outra vez. É uma metáfora, apenas e só uma metáfora. Estão a ver onde quero chegar? Então continuemos sem nos dispersar em considerações fúteis sobre tangas, fios dentais ou boxers, cintas de ligas ou soutiens de cetim (não gosto de rendas). E como eu estava a dizer, a maneira como escrevo tem uma influência importantíssima no índice de prazer obtido. Mais uma vez: se o consigo fazer bem ou não, não é importante. A escrita, tal como o sexo, é uma coisa que se aperfeiçoa ao longo do tempo. E nem é uma questão de quantidade de linhas escritas. É na realidade uma razão matemática que confronta a quantidade de coisas escritas com a qualidade geral média dos textos. Ou por outras palavras: o número quecas dadas confrontado com o número de orgasmos obtidos por todas as pessoas envolvidas. Qualidade vs. Quantidade. Capisce?
Por isso adoro a blogosfera e tudo o que lhe é inerente. Se não fossem estas coisinhas aparentemente inócuas, grande parte do prazer e crescimento intelectual de que tenho sofrido nos últimos 5 anos nunca teria tido lugar.
Adoro principalmente escrever assim. Só porque me apetece. Nem tinha vindo preparado para isto. Vinha só ver como paravam as modas. Não me controlei e acabei por dar uma pinocada de algumas linhas. E deu-me uma tusa do catano. É isto. É isto a blogosfera. E é mesmo por isto que aqui estou.
Por isso adoro a blogosfera e tudo o que lhe é inerente. Se não fossem estas coisinhas aparentemente inócuas, grande parte do prazer e crescimento intelectual de que tenho sofrido nos últimos 5 anos nunca teria tido lugar.
Adoro principalmente escrever assim. Só porque me apetece. Nem tinha vindo preparado para isto. Vinha só ver como paravam as modas. Não me controlei e acabei por dar uma pinocada de algumas linhas. E deu-me uma tusa do catano. É isto. É isto a blogosfera. E é mesmo por isto que aqui estou.
2 comentários:
estás a precisar de pinar, que isto aqui é uma cambada de voyeurs...
Eu gosto mesmo e daquelas cuecas grandes da avo, como no Bridget Jones... Porta-te
Branco e a Vaca da Milka
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