Isto foi em Outubro de 2006. Jerry Lee Lewis com 71 primaveras no papo, com acordes mais espaçados, com movimentos tolhidos; mas ainda com a mesma voz e o mesmo olhar de 1957. Imagem de decadência? Sim, claro. Até se pode pensar que o homem já devia ter morrido para não andar a fazer aquelas figurinhas. Que é triste ver um gajo outrora tão frenético agora mal conseguir mexer os braços. Enfim, está velho. É um velho como outro qualquer, sim. Se não se chamasse Jerry Lee Lewis provavelmente estaria a jogar à sueca ou ao dominó num simpático jardim cheio de plátanos e salgueiros-chorões.
Perdendo a juventude perde-se a aura sobre-humana que as estrelas de rock têm desde que passam a essa mesma condição. Jerry Lee Lewis já não é uma estrela de rock, não senhor. É uma supernova. Jerry Lee Lewis é o "Last Man Standing". É o último sobrevivente do quarteto dourado. É o último sócio/fundador/embaixador vivo do rock & roll. E por isso, e também por ter incendiado um piano em palco enquanto tocava exuberantemente a Great Balls of Fire, deveria ser-lhe concedida uma licença especial de estadia entre os vivos ad aeternum. E de preferência com a genica de 1956/57.
Perdendo a juventude perde-se a aura sobre-humana que as estrelas de rock têm desde que passam a essa mesma condição. Jerry Lee Lewis já não é uma estrela de rock, não senhor. É uma supernova. Jerry Lee Lewis é o "Last Man Standing". É o último sobrevivente do quarteto dourado. É o último sócio/fundador/embaixador vivo do rock & roll. E por isso, e também por ter incendiado um piano em palco enquanto tocava exuberantemente a Great Balls of Fire, deveria ser-lhe concedida uma licença especial de estadia entre os vivos ad aeternum. E de preferência com a genica de 1956/57.
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