domingo, julho 29, 2007

Pedido de desculpas

Venho por este meio pedir as mais humildes desculpas à meia dúzia de alminhas que aqui costumam vir com esperanças de ver coisas novas publicadass. Mas sabem como diz o velho ditado: "a taxa de posts num blog é inversamente proporcional à quantidade de trabalho do autor". Portanto, mais trabalho, menos posts. E aqui em baixo está a razão porque este blog não tem sido actualizado durante a última semana:


Orgulhosamente, de António Pedro Valente e Luís Romudas.

domingo, julho 22, 2007

Desportos Náuticos


Fotografia: L. Romudas. Açude do Gameiro, Mora

sexta-feira, julho 20, 2007

Conversa desfiada

A boa educação faz-nos agradecer por tudo e por nada. Agradecemos à menina da tasca por nos servir o café e depois agradecemos quando nos traz o troco, apesar de não fazer mais que a obrigação dela. Agradecemos quando recebemos presentes e agradecemos quando alguém nos pergunta como estamos. Agradecemos tudo por tudo e por nada. Assim não é de todo descabido agradecer a quem nos faz rir, sorrir, reflectir e pensar. Não é de todo descabido agradecer a pessoas brilhantes pela sua própria existência, ou melhor, por saberem fazer tão bem aquilo que fazem. Portanto, não é de todo descabido, muito pelo contrário, agradecer a pessoas como o José Bandeira, do Bandeira ao Vento, ou o Pedro Aniceto, esse rafeiro atulhado de pulgas, ou o RB do Pensamentos SGPS, ou mesmo o Chris Jones, autor do Grumps e co-autor do Captain Excelsior e até ao irascível Nozzman.
A todos estes senhores um sentido muito obrigado acompanhado, claro, da devida vénia.
Ou seja: Thank you very much, gentlemen, for your artwork.
Thank you very much for you.

Obrigado pela atenção dispensada, voltem sempre. Tenho dito.


P.S.: Por favor, pela vossa saúdinha, pelo amor de Deus e de todas as alminhas na Terra, no Céu e no Inferno, vejam isto aqui e depois digam-me se ainda há ou não há gente genial neste mundo.

quarta-feira, julho 18, 2007

Flying or falling?


Fotografia: L. Romudas. Novo Circo de Shangai, Arraiolos '07

segunda-feira, julho 16, 2007

These are the days that I've been missing...


Fotografia: L. Romudas. Em Coruche
Titulo do post: Jamie Cullum

domingo, julho 15, 2007

Painel Informativo


Fotografia: L. Romudas. Fotografia tirada durante as obras da nova portagem de Benavente. Sim, aquela da Ponte da Lezíria.

sexta-feira, julho 13, 2007

Hoje perdi a cabeça e fui comprar música!

Não é muito normal, nos dias que correm, comprar cds originais. São caros e não cabem no leitor de mp3. Mais vale "sacá-los" logo do e-Mule ou pedir a alguém que o faça por nós, não é? Também acho que sim. Inexplicavelmente neste país é tudo muito caro e se andarmos todos numa de gastar dinheiro em álbuns originais então bem podemos começar a fazer umas horas extra no Parque Eduardo VII porque não é só com o salário que vamos lá. Gostava que alguém me explicasse porque é que o livro da Carolina Salgado, por exemplo, é considerado produto cultural e goza de um I.V.A. de 5 ou 6 % e um álbum dos Madredeus é considerado produto de luxo e tem um I.V.A. de 21%. Esta é mesmo à Portugal, não é?

A verdade é que poucas compras me dão mais prazer do que a música. Para mim, comprar cds é tanto um acto de reverência para com músicos e produtores como um acto de prazer lambuzado, como uma mulher à caça na época de saldos. As cestas dos "Friendly Prices" revolvo-as furiosamente à procura de presas que me sirvam. As prateleiras das novidades observo-as com falso desinteresse, como um leão escolhe o alvo no meio de uma manada de búfalos. Pá, há quem não se possa aproximar das Bershkas, das H&Ms ou das Zaras, eu não me posso aproximar das Fnacs, Wortens e companhia. São problemas que as pessoas têem!

Isto tudo para dizer que hoje fui à caça e vim de lá bem carregado e o meu banco uns 70 euros mais pobre.
























































E ainda neste post...

O OBRIGADO À EVERYTHING IS NEW PELA SUA DANCE STATION!

A nova produtora de espectáculos musicais fez ontem outra das suas. Depois de terem sido os únicos com coragem para trazer a Dave Matthews Band a Portugal, eis que metem uma data de DJs divididos entre o Coliseu e a Estação do Rossio, sim aquela dos comboios, e não é que a malta adere em massa?! Só estive na Estação, portanto não sei o que se passou no Coliseu, mas ali foi a loucura! O local foi mais que bem escolhido e os protagonistas também. Um excelente aquecimento a cargo de Jori Hulkkonen, Erol Alkan, Justin Robertson e Tiga para chegarem os senhores da noite e deitarem o resto da casa abaixo: The Chemical Brothers. Quem conhece sabe do que os rapazes são capazes, e acho que na noite de ontem se havia lá quem não gostasse deles decerto que mudou de ideias. Muito som, muita luz, muitos lasers, muito tudo. E, se na maior parte das vezes, quantidade não significa qualidade, ontem os Brothers e Álvaro Covões mostraram-nos que quantidade também pode ser um perfeito sinónimo de qualidade. Muito obrigado à Everything Is New e todos os intervenientes na Dance Station.

quarta-feira, julho 11, 2007

Cadeireiro


Fotografia: L. Romudas

segunda-feira, julho 09, 2007

Casamentos no século XXI


Fotografia: L. Romudas

Eu sei, eu sei: outra crítica ao estilo de vida do século XXI. Mais um bocado e pareço o Velho do Restelo opondo-se a toda e qualquer inovação ou novidade. A todas não, mas a algumas oponho-me, sim. E esta é uma delas. Ora dois simpáticos pombinhos juntam os trapinhos e ZÁS! vai tudo de máquina digital em punho (malvada tecnologia!) a sacar fotografias e videos da cerimónia quando os noivos, eles próprios, pagaram um balúrdio a uma equipa de fotógrafos profissionais para o fazer! E pior, a pequena máquina de bolso (coitada, ela só quer tirar fotografias) chega mesmo a ter o papel principal numa espécie de exibição de status social pós-choque tecnológico. É cómico, mas chega a ser verdadeiramente patético.

Hoje em dia, para onde quer que vamos a sacaninha da máquina fotográfica tem que lá estar sempre. As maravilhas que visitamos, as horas passadas com os amigos à roda de uma mesa, as férias de natal, de verão e de carnaval já não são admiradas e contempladas no local e no tempo devido, mas sim uns dias depois, em frente a um qualquer computador ou televisão. E isso é muito triste. Chega-se mesmo a abdicar da pura diversão em detrimento de recordações daqueles momentos. Mas recordação de quê, se anda tudo de máquina em riste a tentar encher o cartãozinho de memória com imagens que afinal não têem sentido nenhum?

E agora vocês dizem "ah, e tal, mas tu também andas sempre com a máquina atrás e agora 'tás p'raí a falar dos outros". Sim, é verdade, ando sempre de máquina atrás, mas quem me conhece sabe bem que chega a uma altura em que a minha mais-que-tudo Nikon D70s com a lente Sigma 28-300 mm, ou a Nikkor 17-70 mm, vai para dentro do saquinho descansar que o resto do dia ou da noite é para mim e para quem estiver comigo. É ou não é?

"Turns out not where
but who you're with
That really matters..."

domingo, julho 08, 2007

Sad faces influence so easily...

Fotografia: L. Romudas

* * *

Pela aparente hibernação deste blog, e também pela falta de visitas e comentários aos blogs da vizinhança, a gerência desta espelunca pede as mais humildes desculpas, no entanto não tem culpa nenhuma que os seres humanos do século XXI sejam obrigados a trabalhar para poderem sobreviver.
Este facto não deixa de ter piada: apesar de nós, espécie humana, existirmos aí há uns 20.000 anos, em cada passo que damos em direcção ao desenvolvimento ficamos cada vez mais escravos do nosso modo de vida, das nossas obrigações e das responsabilidades, enfim, de nós próprios. Isn't it ironic?

segunda-feira, julho 02, 2007

O Amor

Se não está com paciência para este tipo de conversas ou acha que o amor é uma pateguice das novelas e o que eles e elas querem mesmo é sexo desenfreado, pode fechar esta janela ou clicar em "Back" no topo esquerdo do seu browser. Se não sabe o que é um browser vá ao Google. Se não sabe o que é o Google saia já dessa cadeira que os computadores não são para a sua idade.

Bem, na verdade acho que não consigo escrever nada decente sobre um sentimento com tantas variantes, nuances e até mesmo perigos. O amor sente-se e pronto, não é?! É assim que é suposto ser. Foi para isso que ele foi feito. Para ser sentido. Ou será que é apenas uma série de respostas químicas a um determinado estímulo, neste caso a uma pessoa, ou várias, dependendo dos casos? Será que não é só mais uma das incríveis artimanhas do fabuloso corpo humano para obrigar à perpetuação da espécie? Em última análise é isso mesmo: processos químicos. Processos químicos tão complexos e tão perfeitos, com um final tão simples e tão básico, que apetece chamar ao amor a verdadeira maravilha da evolução!

Já sabíamos que o centro das emoções não era no coraçãozinho, mas sim no hipotálamo. Portanto, da próxima que virem alguém a meio de um desgosto amoroso não digam que ela, ou ele, lhe partiu o coração, mas sim que lhe atrofiou o hipotálamo. E não digam que tal gajo (a) está apaixonado (a). Está sim, com elevados níveis de endorfinas nos neurónios. Ah pois! Qual paixão qual quê?! Procriar... Isso é que eles querem, pá!

Afinal, o amor, esse sentimento tão arrebatador e poderoso, não passa de uma espécie de droga orgânica que nós, pobres ignorantes, confundimos com uma coisa capaz de mover montanhas e mais não sei quê. No entanto, se o amor é mesmo uma droga, e é-o, devia ser possível substituí-la por outra, tipo heroína-metadona. Mas não é, e é aqui que essa droga se diferencia das outras todas: depois de se provar uma boa dose de amor a sério nunca mais seremos os mesmos. Podemos experimentar todos os narcóticos e fármacos que existirem no mundo, que nenhum é superior àquele, nem tampouco preenche o vazio por ele deixado.
Quem achar que não tenho razão, faça o favor de se expressar.