Após um exaustivo estudo da língua portuguesa (com ínsones elucubrações, litros e litros de cafeína e espirros convulsivos provocados pela fauna e flora bibliotecária), e porque estamos à beirinha de assinar um Acordo Ortográfico manhoso, vejo-me na obrigação de propôr algumas alterações além daquelas já propostas pelos meretíssimos catedráticos "palopianos".
Uma dessas pertinentíssimas alterações que proponho, do alto da minha condição de falador de português há mais de 25 anos, é a da palavra "professor". "Professor" não dá jeito. É comprida, e um "éfe" a meio de uma palavra é como um degrau a meio de uma maratona dos para-olímpicos: só atrapalha. É demasiadamente usada e tem a inútil particularidade de ser um título usado antes do que se quer realmente dizer. Além do mais, os maiores utilizadores desta palavra são inerentemente os alunos, que nalguns casos optam por chamar o professor de "setôr" (variável canastrona de "senhor doutor"), estando na grande maioria das vezes errados. O que proponho eu, então? Nada mais do que mudar a palavra escrita para a palavra falada: trocar a palavra "
professor" por "
prossôr", com ou sem acento circunflexo, dependendo das condicionantes do famoso Acordo. Assim, e seguindo a mesma linha de raciocínio, podemos, e devemos, já que estamos numa de modernizar a língua, mudar a palavra "
televisão" para "
tuvisão", ou mesmo "
programa" para "
pugrama", e por aí adiante. É o
pugresso, meus caros. É o
pugresso.
3 comentários:
Não te esqueças do "tufone"
... da "tugrafia"...
Eu acho que os PALOP e o Brasil deveriam ser obrigados a dizer coisas como: "A gente vamos", "Nós samos", "Ambos os dois mutuamente" e o meu preferido "ESPLIRRAR"... Acho que já ninguém assinava o acordo:)
Com a evolução que se prevê, vai chamar-se é de "palhaço", ou "palhasso", segundo outras versões...
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